Inclusão digital

Temos ouvido falar muito sobre inclusão. Essa palavra pode ser utilizada para o âmbito escolar, digital, social, e outras muitas variações.

Eu, cotidianamente, escuto essa palavra, pois trabalho com pessoas com deficiência. Falar a palavra inclusão causa uma boa impressão, parece extremamente evoluído, ou solidário. Porém o que percebo, é que desde a fala (que infelizmente está arraigada de preconceitos, etc), as pessoas agem de maneira oposta a essa ideia.

Aliás, por que o termo inclusão digital? Bom, segundo o texto "Inclusão Digital: polêmica contemporânea" de Maria Helena Bonilla e Nelson Pretto, o emprego do termo inclusão digital surgiu a partir de seu extremo oposto, que é a exclusão, vista no seu sentido social, pois não seria preciso incluir ou integrar se não tivesse alguém excluído e desintegrado.


O princípio da inclusão digital, basicamente, diz que todos, principalmente os indivíduos de baixa renda, devem ter acesso às tecnologias da informação e comunicação, para que possam, a partir daí, ou aliados a isso, serem incluídos na sociedade. No texto há um questionamento específico sobre isso: será que o simples acesso às tecnologias significa incluir, no melhor sentido da palavra?


Não!! Além do acesso, que é passo importante, é necessário que eles tenham conhecimento a cerca do que essa tecnologia pode oferecer, bem como os impactos, influências, dominar mais que o "técnico" e limitado, como usar alguns softwares de edição de textos ou planilhas, e sim serem capazes de explorar o máximo que puderem nas nossas tecnologias,  que oferecem um dilúvio de informação, conhecimento nas redes, que realmente é um grande mundo interconectado, que faz parte de nosso mundo, e que acaba não sendo explorado em sua potencialidade, ou quando é muito explorado, pode acontecer de maneira irresponsável.




Comentários

  1. sim, compreender o atual contexto tecnológico, suas implicações políticas, sociais e econômicas é fundamental para todo cidadão poder atuar em sociedade, uma vez que todas as relações, hoje, estão baseadas em processos digitais. Então, não basta acesso e saber fazer, é necessário compreender e ser crítico do que acessa e faz.

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